Acosta nasceu em um pequeno país da América do Sul rico em recursos naturais e dono de uma das maiores biodiversidades do planeta. Brand vem da nação mais poderosa da Europa, reconhecida pelas indústrias de alta tecnologia. As distâncias não impediram, porém, que se juntassem para pensar alternativas complementares para o velho e o novo mundo. "O pós-extrativismo e o decrescimento são duas faces da mesma moeda", escrevem. Como se verá neste livro, o pós-extrativismo surge da resistência centenária dos povos latino-americanos, sobretudo das populações indígenas. Sem ceder a romantismos, os autores veem nos modos de vida tradicionais andinos e amazônicos exemplos de como deter o progresso e o desenvolvimento - que, como sabemos, destroem o meio ambiente, concentram renda e promovem desigualdade. O decrescimento se origina na Europa, contrariando a ideia de que o crescimento econômico infinito é um caminho viável para melhorar a vida das pessoas. Típico do regime capitalista, este raciocínio desconsidera os impactos sociais e ecológicos do crescimento; seus defensores parecem esquecer que a evolução tecnológica dos países desenvolvidos depende da exploração de matérias-primas no mundo subdesenvolvido. Pós-extrativismo e decrescimento contrariam radicalmente tais princípios. (...) Em tempos de desesperança, este livro surge como um convite a caminhar radicalizando a democracia. "Porque precisamos de sempre mais democracia, nunca menos."
Capa comum: 224 páginasEditora: Elefante; Edição: 1ªª (7 de dezembro de 2018)Idioma: PortuguêsISBN-10: 8593115195ISBN-13: 978-8593115196Dimensões do produto: 20,8 x 12,8 x 1,6 cmPeso de envio: 240 g
Just click on START button on Telegram Bot