É um fenómeno do qual pouco se fala e que no entanto se arrisca a revolucionar os modos de produção, de reprodução e de transmissão do direito nos anos futuros. Este fenómeno, Antoine Garapon e Julie Allard baptizaram-no "comércio dos juízes". De facto, cada vez mais os juízes se afirmam como os quotidianos engenheiros da mundialização do direito. De um país a outro, de uma jurisdição a outra, citam-se mutuamente nas suas decisões. Nesta obra, os autores dissecam os arcanos deste comércio judiciário, e novo género, que ainda escapa no essencial ao olhar público e que pouco a pouco vai transformando o direito em um produto de exportação.ANTOINE GARAPON é magistrado, secretário-geral do Instituto de Altos Estudos sobre Justiça. Autor de inúmeras obras, entre as quais o Instituto Piaget já publicou: O Guardador de Promessas; Bem Julgar; A Justiça e o Mal; Punir em Democracia; Crimes que não se Podem Punir nem Perdoar.JULIE ALLARD, filósofa, é directora de investigação no Fundo Nacional Belga de Investigação Científica, membro do Centro de Filosofia do Direito da Universidade Livre de Bruxelas e investigadora associada no Instituto de Altos Estudos sobre justiça, de França.
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