Numa Narrativa Fluente, Elegante E Crítica, Que Mescla Linguagem Jornalística E Relato Histórico, O Jornalista Marcos Augusto Gonçalves Dá Vida Aos Personagens E Descreve As Famosas Jornadas Que Animaram O Teatro Municipal Nos Dias 13, 15 E 17 De Fevereiro De 1922, Durante O Festival Que Ficou Conhecido Como Semana De Arte Moderna. Ao Mesmo Tempo Em Que Reconstitui Passo A Passo O Evento, O Autor Despe O Episódio De Mitos Que O Foram Cercando Ao Longo Do Tempo: Desde Certas Fantasias Triunfalistas Associadas A Uma Espécie De Superioridade Paulista Na Formação Da Cultura Moderna Brasileira, Até As Versões Que, Ao Contrário, Insistem Em Diminuir A Importância Histórica Dos Festivais Encenados Pelos Rapazes Modernistas E Patrocinados Pela Elite Econômica Da Emergente Pauliceia. Nesse Sentido, O Livro Incorpora Críticas Que Têm Sido Feitas, Desde A Década De 1980, A Algumas Verdades Consagradas Pela Historiografia E Pelo Senso Comum. Como A Ideia De Que A Arte E A Literatura Dos Anos Que Antecederam A Semana Seriam Apenas Acadêmicas Ou Passadistas, Resumindo-se, Quando Muito, A Manifestações De Caráter Pré-modernista. O Autor Procura Reavaliar A Participação Do Rio De Janeiro Naqueles Anos De Formação Da Modernidade Artística, E Inscreve Os Jovens Personagens De 1922 Numa Rede De Relações Pessoais Ampla E Complexa - Na Qual Trafegam Oligarcas, Playboys, Mecenas, Mulheres Fatais, Imortais Da Academia E Poetas Passadistas. Com Base Em Ampla Pesquisa, Extensa Bibliografia E Entrevistas Com Especialistas, O Livro - Que Também Traz Fotos E Reproduções - é Acessível Ao Leitor Que Se Inicia No Assunto, Mas Não Deixará De Despertar O Interesse Do Meio Acadêmico. O Título, Como Explica O Autor, Surgiu Num Chiste: É Uma Paródia, Uma Espécie De Blague Quase Oswaldiana A Partir Dos Títulos De Dois Brilhantes Best-sellers Escritos Pelos Jornalistas Zuenir Ventura E Laurentino Gomes. Espero Que Me Perdoem.
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