Sucesso Absoluto Na Lista De Best Sellers Da Revista Veja (edição 201324)do Alto Da Minha Ignorância — E Tenho 1,89m —, Sempre Achei Que Haviam Sido As Rajadas Da Metralhadora (aquele Instrumento Que Sempre Dá A Mesma Nota, Ra-tá-tá-tá), Bem Como O Rufar Dos Tambores (ou, Claro, O Da Bateria), Que Tinham Levado Meu Amigo João Barone A Se Apaixonar Obsessivamente Pela Segunda Guerra Mundial. Afinal, Como Eu, Ele Não Deixa De Ser Um Garoto Que, Além De Amar Os Beatles E Os Rolling Stones, Segue Aguardando Pela Morte (de Preferência Lenta E Dolorosa) Dos Masters Of War. Mas, Qual O Quê! Foi Somente Quando Cheguei Ao Final Do Primeiro E Espetaculoso Parágrafo Desse Livro Que Vim A Descobrir Que Barone é Filho De Um Dos Tantos João Silva Que Cruzaram O Oceano E Moveram Montanhas Para Lutar Contra A Infâmia Nazista E A Sombra Do Totalitarismo Mais Repugnante Que Surgiu Sob Os Céus.sim, João De Lavor Reis E Silva Foi Um Dos Pracinhas Da Feb Que Ajudou A Tomar O Monte Castello Das Mãos Dos Tedescos E Chucrutes, Libertando Parte Da Itália E Colaborando Para Que Os Servos De Hitler Fossem, Pelo Menos Naquele Momento E Local, Varridos Do Mapa. Esse Nosso João Era Um Dos 25 Mil Brasileiros, Muitos Deles De Perfil Heroico, Que Tomaram Parte Numa Das únicas Guerras Dignas Na Qual O Brasil Se Meteu. Sim, Porque Na Escola Nos Ensinaram Uma Antiga Lição: Que Nossa História é Mansa E Pacífica E Somos A Pátria Do Homem Cordial. Bem Ao Contrário, A Trajetória Histórica Do Brasil é Repleta De Sangue E Suor, E Abunda Em Conflitos Sórdidos, Nos Quais, Com Exceção De Algumas Genuínas Revoltas Populares, O País Jamais Se Furtou De Exibir Sua Face Cruel.mas Daquela Vez Não. Depois De Muita Hesitação, E Dos Volteios Do Que Já Foi Chamado De Neutralidade Interesseira Do Ditador Vargas, O Dramático Torpedeamento De Navios De Passageiros Em águas Territoriais Nacionais Levou O Brasil A Enfim Declarar Guerra à Alemanha Nazista E A Pegar Em Armas, Mirando-as Na Direção Certa.
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