O século XX entrou na história como uma era de tiranos. Stálin, Hitler, Mussolini, Mao. Grandes e pequenos, extremos e moderados, comunistas e nacionalistas. O russo Vadmir Putin representa um fenômeno completamente novo. Todos os demais ditadores tinham motivação própria e foram autonomeados. Tomaram o poder arriscando suas vidas e o mantiveram superando dificuldades ainda maiores. Putin não lutou para obter o cargo de presidente. Foi selecionado pelo Serviço de Segurança Federal da Rússia (FSB), o serviço secreto que substituiu o KGB soviético. Yuri Felshtinsky e Vladimir Pribilovski apresentam, em A Era Dos Assassinos, um relato controvertido do que aconteceu depois que, em 2000, Vladimir Putin se tornou o segundo oficial russo do serviço secreto alçado ao posto de líder da nação. Com base em pesquisas meticulosas empreendidas ao longo de cinco anos, os autores narram a história explosiva de como uma implacável corporação secreta de mais de 300 espiões de alto escalão reivindicou o maior país do mundo, sob a liderança de Putin. Suspeito de inúmeros crimes, incluindo os assassinatos de Alexander Litvinenko e Anna Politkovskaya, Putin jamais respondeu à justiça. Como é possível? Putin é ou não um déspota? Por que Dmitri Medvedev, o arquiteto legal de parcerias comerciais secretas entre Putin e criminosos condenados, foi apontado para o cargo de próximo presidente da Rússia? As respostas estão com o serviço secreto russo, um instrumento impiedoso de opressão cujo objetivo é controlar, subjugar, destruir e matar. Instituído por Lênin em 1917, manteve sua natureza intocada mesmo após o fim do comunismo. Em A Era Dos Assassinos, Felshtinsky e Pribilovski revelam a verdade sobre o reinado de Putin e o time de agentes da FSB que o apóiam. Após a leitura das revelações, não parece restar dúvida de que, por trás da fachada democrática, a Federação Russa guarda segredos que podem mudar a dinâmica das relações internacionais.
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