O livro é resultado dos estudos de um grupo de historiadores de universidades do Rio de Janeiro. Minas Gerais e Espírito Santo. Há mais de cinco anos. os estudiosos dedicam-se ao tema e trazem novas fontes de análise e interpretação para o debate. Os historiadores mostram o importante papel de agentes como imprensa e movimentos culturais na formação dos conceitos de nação e cidadania no Brasil. A publicação levanta questões inéditas sobre a construção da nação e da cidadania no século XIX. No estudo. a cultura tem um papel fundamental no processo. assim como a imprensa. Os historiadores procuraram ampliar as fontes de pesquisa sobre os dois temas. O livro mostra como o espaço político também é lugar para as manifestações artísticas. que são fundamentais para a criação das identidades nacionais e étnicas. As práticas e os valores sociais foram amplamente abordados. Os historiadores concluíram que o conceito de cidadania foi imposto à população. A ação do Estado foi vista como uma interferência no modo de vida das pessoas. Porém. de acordo com o estudo. os movimentos de resistência não devem ser entendidos como um repúdio às novidades. mas sim uma afirmação de seus direitos. A imprensa foi um agente fundamental na sociedade brasileira da época. A cidadania e a própria nação emergente foram fortemente influenciados pelos escritos da época. A História do Brasil-Império foi moldada e hoje pode ser entendida pelos escritos da época. A escravidão e a idéia de liberdade também são abordadas no livro. assim como a realidade de política de países da América Hispânica do século XIX. A guerra é outra fonte que leva ao entendimento da construção da nação. Em Repensando o Brasil do Oitocentos. os historiadores mostram que os conceitos de cidadania e nação estão em constante mutação desde seu surgimento até os dias de hoje.
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