Colocando-se sempre contra uma ciência da tradução ou da tradutologia Henri Meschonnic instala em poética do traduzir que a editora Perspectiva publica na coleção estudos a ideia de um laboratório de linguagens em que se posiciona contra a modéstia e o apagamento a favor da audácia da ousadia; Um convite ao tradutor o de inscrever-se no texto traduzido e a essência de sua crítica à tradução se constitui quer no ritmo quer na transposição de línguas ou de discursos e sua proposta passa a ser a descoberta da oralidade no escrito e não apenas no teatro e ainda muito menos no explícito da oralidade em si na razão etnográfica. A crítica das traduções é também para ele uma poética e um trabalho de palimpsesto confrontando-se inevitavelmente com um pensamento sobre a literatura e a expressão. Contido polêmico preciso e extenso ao mesmo tempo pensando nas práticas do sagrado nas questões do divino e nas contingências do presente e do passado insistindo sempre na noção de historicidade Meschonnic é sensibilidade e agudeza. Poeta ele mesmo deixa-nos a marca de um trabalho incansável pelo entendimento da poesia da história do pensamento e de seus impasses.
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