Essas considerações, de 1847, analisam o mandamento do amor, ante o pano de fundo do Hino à caridade. Recorrem à filosofia e lembram o Banquete. Mas o amor cristão é um mistério, que só pode ser conhecido pelos seus frutos, as obras: há que crer no a mor. O amor cristão é comparado com o amor platônico e a amizade aristotélica. O poeta elogia o amor apaixonado, sem saber como e por que o amor precisa transformar-se em dever. Amar a si mesmo é natural, mas a religião do amor acrescenta: ama o teu próximo "como a ti mesmo". Este acréscimo pode mudar o mundo, vencer o egoísmo. Amar é aproximar p outro do Amor, ajudá-lo a conhecer e a viver o amor divino. E o outro não é o segundo eu, mas o "primeiro tu".
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