
Nas palavras do autor, este livro indaga os modos de problematização do suicídio pela medicina brasileira, ao longo do século XIX, de 1830 a 1900. Interroga o que possibilitou o surgimento do tema como objeto de análise dos discursos médicos brasileiros, o que tornou possível o uso de determinados conceitos, teorias e apropriações nesses discursos, além de ressaltar a correlação entre a medicina e outros campos do saber. Algumas séries temáticas foram recortadas e organizadas para explorar e analisar a experiência do suicídio, e que são apresentadas para questionar a constituição histórica de sentidos, imagens, referências e identidades: distúrbios e desequilíbrios mentais, paixões, diferenciações de gênero e a influência da literatura, principalmente a romântica. Desviando de uma visão universalizante, interroga os modos de produção de verdades sobre o suicídio, indicando sua construção discursiva, cultural e social.
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