
A América Alegorizada Como Uma Mulher Que Quer Ser Exótica E Selvagem, Mantendo Traços Caucasianos Em Imagens De Gestual Civilizado, Remete, Antes De Mais Nada, à Contradição Intrínseca E Inescapável De Cada Um De Nós. E Ao Mesmo Tempo às Angústias Desde Sempre Postas Entre Identidade E Alteridade Na Autoimagem Dolorosamente Construída Ao Longo Da História Pelos Habitantes Deste Continente. O Deleite E A Angústia Motivadora Acompanham A Transformação Das Mensagens E Intencionalidades Das Alegorias, Enquanto Pinturas, Desenhos, Mapas E Esculturas Estão Ali Sempre A Lembrar Que Uma Questão Primordial Não Foi Resolvida: De Onde Viemos E Para Onde Vamos? Uma Pesquisa Séria E Atenta Sustenta O Texto Deleitoso E Consistente Que Ingressa O Leitor Em Um Percurso Histórico Que Se Apresenta Como Um Convite A Passear Pelas Imagens Alegóricas Da América. Nascido De Um Interesse Que Surgiu Em Um Momento De Férias, E, Portanto, Fruto Do Puro Prazer E Deleite Estético, Resultou Em Um Livro Igualmente Prazeroso E Ao Mesmo Tempo Preciso E Instigante. A Junção Do “bichinho Escarafunchador”, Com O Maravilhar-se Diante Das Obras De Arte E As Possibilidades De Pesquisa Abertas Pelas Novas Tecnologias Da Rede Mundial De Computadores Permitiu A Concretização Deste Projeto: A Intelecção Das Iconografias Sobre O Novo Mundo Desde As Surgidas Na Europa Nos Dois Séculos Posteriores à Sua Descoberta, Até àquelas Nascidas Na América Nos Séculos Xviii E Xix. O Fio Condutor De Todo O Percurso é A Compreensão Do Que O Incógnito Novo Mundo Representava Para O Continente Europeu E A Identificação Do Desejo Imperioso De, Neste Contato De Dois Mundos, Submeter O Primeiro à Ação Civilizatória.
show more...Just click on START button on Telegram Bot