Julian Assange conta seu encontro com Eric Schmidt, presidente do Google, discutindo os problemas politicos enfrentados pela sociedade da Primavera Arabe ao Bitcoin e as respostas tecnologicas geradas pela rede global para esses dilemas.Depois da publicacao de Cypherpunks: liberdade e o futuro da internet e ha mais de dois anos asilado na Embaixada do Equador em Londres, Julian Assange, fundador e editor do WikiLeaks, lanca no Brasil seu segundo e mais recente livro, Quando o Google encontrou o WikiLeaks. Ao longo de 168 paginas, Assange discute as consequencias da acumulacao de poder pelo Google no seculo XXI e relata seu encontro com Eric Schmidt, presidente do grupo, em 2011. O resultado e um livro fascinante e alarmante, que revela os polos opostos em que esses dois personagens iconicos da atual era tecnologica se encontram e suas opinioes divergentes sobre o destino do mundo e das novas tecnologias.Assange foi procurado pelo executivo quando cumpria prisao domiciliar em Norfolk, na Inglaterra. Na epoca, o Google estava a caminho de se tornar a empresa mais influente do planeta pelas maos de Schmidt, uma pessoa de natureza analitica e inteligencia sistematica. Ambos debateram questoes contemporaneas da Primavera Arabe ao Bitcoin e as respostas tecnologicas surgidas na rede global para os atuais dilemas sociopoliticos. Para Assange, o potencial libertador da Internet e baseado na ausencia de poder estatal. Schmidt, por outro lado, defende que sejam levadas em conta questoes de politica externa e as relacoes entre governo e empresas de tecnologia. Tais diferencas estao no cerne de uma disputa ideologica acirrada sobre o futuro da internet, que so se intensificou com os anos.O livro traz um alerta sobre a natureza ambivalente das tecnologias de informacao e comunicacao e lembra que redes digitais e seus dispositivos nao sao neutros. Assange liga nomes, fatos e instituicoes, deixando evidente que o Google nao e uma mera
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