O Amazonas é a espinha dorsal de uma bacia de 6,8 milhões de quilômetros quadrados. Uma área equivalente ao Oriente Médio e que representa 16% do reservatório de água doce do planeta. A cada segundo, o colossal rio lança 24 milhões de litros no mar: apenas duas horas desse fluxo seriam suficientes para abastecer Nova York — ou São Paulo — por um ano. Mas a sete mil quilômetros antes de encontrar o Atlântico, o gigante é apenas um filete, jorrando de uma fonte subterrânea, abastecida pela geleira do monte Quehuisha, ao sul do Peru.O jornalista Leonencio Nossa e o repórter fotográfico Celso Júnior percorreram a extensão do rio, desde a nascente, entre cascalhos e pedras, até a foz, o incrível encontro das águas com o oceano, na pororoca. Em O rio, Leonencio relata o que vê ao descer a cordilheira dos Andes, atravessar povoados das selvas peruana e amazônica, até chegar à Macedônia – povoado mais próximo do deságüe. Frio e ar rarefeito, poeira e queimaduras solares, foram muitos os desafios ao longo do trajeto.
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