Para o crítico, a utopia da totalidade estética da Avant-garde artística histórica equivalia à aspiração estalinista. Algumas dessas reflexões estão incluídas nesta seleção de ensaios, às quais o crítico acrescenta estudos sobre a arte contemporânea e sobre a arte feita sob o totalitarismo, o socialismo e o pós-comunismo. Groys considera que a arte das últimas décadas, seja qual for o seu lugar de produção e o regime em vigor, está impregnada pelas normas da propaganda ideológica. A arte contemporânea, produzida e exibida para as massas em exposições internacionais, bienais, trienais, feiras e festivais, é uma força atuante no jogo de poder da política global na atualidade como o foi na arena da guerra fria, já que para Groys, mesmo sendo uma mercadoria, a arte não é uma mercadoria sem poder, sujeita aos decretos de inclusão ou exclusão do mercado, mas um meio de propaganda política.
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