Elaborado a partir de questões extraídas de 'O Livro dos Espíritos', o autor espiritual analisa os potenciais humanos - sabedoria, alegria, afetividade, coragem, autoconhecimento, lucidez, compreensão, amor, respeito, liberdade, desapego, e outros tantos - denominando-os carinhosamente de 'prazeres da alma'. Destaca que a maior fonte de desprezar ou insatisfação do espírito é acreditar que os recursos necessários para viver bem estão fora de sua própria intimidade. A partir deste contexto, convida o leitor a descobrir-se no universo de qualidades que povoa sua natureza interior.
(...) Foram objeto de estudo os potenciais humanos, os quais denominamos de
"prazeres da alma" - sabedoria, alegria, afetividade, coragem, autoconhecimento,
lucidez, compreensão, amor, respeito, liberdade, desapego, compaixão,
individualidade, perdão e outros tantos. Não desejamos, porém, criar "conceitos
estáticos e distintos", pois acreditamos que dar "receitas virtuosas" ou apresentar
"cartilhas comportamentais" é acreditar que há uma só visão de mundo ou uma só
descrição correta e exata das coisas, ignorando que as experiências podem
complementar as idéias e ampliar as percepções tal como elas são, aqui e agora e a
cada momento no futuro. Tudo o que precisamos aprender é analisar cada sensação,
fato ou acontecimento no instante em que eles surgirem. Jamais definir ou atribuir
significados rígidos e taxativos a tudo o que existe. O "caminho da multiplicidade" nos
mostra bem como ver e fazer isso. (...)
(...) Nossa maior fonte de desprazer ou insatisfação é acreditar que os recursos de que
necessitamos para bem viver estão fora de nós. Os bens de que precisamos estão
dentro de nós, visto que cada ser humano é um "livro sagrado" ou uma "biblioteca
viva" de conhecimentos imortais. (...)
(...) "E a numerosa multidão O escutava com prazer!" Buscamos neste trecho do Movo
Testamento a inspiração para o título deste livro. (...)
HAMMED
(Trecho extraído da introdução do livro)
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