A ideia norteadora desse livro é a de que, na Antiguidade romana, a escravidão era vista também como uma instituição social e política no sentido de que a relação senhor-escravo tinha consequências para a organização sociopolítica da cidade, pois o escravo libertado por um cidadão romano podia vir a se tornar cidadão. E, no plano cultural, a relação senhor-escravo era utilizada conceitualmente para se pensar outras formas de exploração e subordinação. Daí a proposta, no que tange a Roma antiga, de uma rediscussão do próprio conceito de “sociedade escravista”, ainda demasiadamente centrado num entendimento da escravidão como mera instituição econômica.
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