

Em Seu Novo Livro, Crônicas De Um Bipolar, O Autor Conta Episódios De Sua Vida E Retrata Com Muito Bom Humor Períodos Em Que A Bipolaridade Pode Ter Influenciado (ou Não) Certas Atitudes E Decisões. E é Justamente Esse Sentimento De Alívio Que Marcelo Transmite Ao Tirar De Foco Os Aspectos Depressivos Da Doença E Expor, Por Meio De Textos Acessíveis E Divertidos, A Excêntrica Rotina Regida Pela Bipolaridade. São Muitos Pensamentos, Muitas Ideias, Muitas Inquietações — Tudo Muito Intenso. Com Passagem Por Diversas Agências De Publicidade Do Rio De Janeiro, Marcelo Mostra Que é Uma Pessoa Empreendedora E Criativa. No Livro, Ele Deixa Que O Leitor Tire Suas Próprias Conclusões Sobre A Influência Da Doença Em Sua Vida. Marcelo Ainda Busca Esta Resposta, Que Pode Ser A Chave Para O Entendimento De Diversos Fatos. A Fúria Criativa é Uma Delas. O Publicitário é Responsável Por Projetos Tão Interessantes Quanto Inusitados. No Ano De 1980, Por Exemplo, Bastou Descobrir Que O Nome Do Aguardadíssimo Cometa Halley Não Havia Sido Registrado Nem No Brasil Nem Nos Eua Para Que Marcelo Imediatamente Abandonasse A Sólida Carreira Numa Grande Empresa Para Se Aventurar A Fazer Do Fenômeno A Sua Marca Registrada. O Seu Cometa; Megalomania, Ingenuidade, Inconsequência Ou Mero Efeito Da Doença? Lembrando Que Estamos Falando De Alguém Que Ao Ser Avisado Que O Seu Carro Roubado Estava Estacionado Em Perfeito Estado Em Frente A Uma Determinada Casa Em Plena Favela Do Complexo Do Alemão, Não Hesita: Vai Sorrateiramente Até Lá Munido Com A Chave Reserva Trazer De Volta O Que Lhe é De Direito, Claro. Estas E Outras Histórias Inusitadas, Tanto Das Crises Quanto Dos Períodos De Normalidade, Estão Aqui Reunidas, Para O Leitor Matar Um Pouco Da Curiosidade Sobre Como Deve Ser O Comportamento De Um Bipolar. Ou, Quem Sabe, Até Se Reconhecer.
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