O fundamento, figura central do ser na filosofia ocidental, embora denunciado nas suas expressões onto-teo-lógicas e metafísicas, é retomado por Heidegger ao nível ontológico-hermenêutico, constituindo o suposto idealista e transcendental que impede o filósofo de aceder ao pensamento outro do que poeticamente se dá a pensar. A autora conduz a sua análise através do confronto comparativo dos textos mais significativos consagrados àquela temática - 'Da Essência do Fundamento' (1925) e 'O Princípio da Razão' (1957) - sem deixar de referir circunstanciadamente o conjunto da restante obra publicada de Heidegger.
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