Este livro trata da sociedade colonial do Grão-Pará. Busca refletir sobre a produção e reiteração de diferenças e desigualdades a partir da segunda metade do século XVIII. Aborda as políticas indigenistas implementados pela Coroa - Diretório Pombalino e Carta Régia. Com base em pesquisa inédita, a autora ilumina a reiterada produção da situação de conquistas nos sertões do Grão Pará (Amazônia) no repetido desafio de interação (e tentativade subordinação) dos diferentes povos indígenas presentes na região. Os processos de trocas culturais e de construção de hierarquias resultantes do encontro de tão díspares atores constituem a principal estrutura dramática revelada pela autora. Na busca de vassalos leais que defendessem aqueles sertões e de fornecer a eles os trabalhadores de que necessitavam, o processo de colonização na região se desenrolava distante dos projetos oficiais, produzindo tensões, alianças surpreendentes e também novas hierarquias.
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